segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Investigada na UM uma proteína que pode mudar o curso da EM

Investigadores da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, numa equipa liderada pelas Professoras Fernanda Marques e Joana Palha, mostraram que a lipocalina-2, uma proteína produzida pelo sistema imunitário, estava aumentada no sangue, no líquido cefaloraquidiano (LCR) e no cérebro de ratinhos em quem se provocava uma doença semelhante à EM (chamada encefalomielite autoimune experimental - EAE), em particular durante os surtos. Os investigadores mostraram também que o tratamento com natalizumab (comercializado como Tysabri), que fazia desaparecer nos animais os sintomas da doença, era também capaz de impedir este aumento. De modo muito importante este trabalho mostrou também que, pelo menos no ratinho com EAE, esta proteína é produzida não só pelas células do sistema imunitário, mas também por algumas células do cérebro (os astrócitos) o que pode ajudar a perceber o modo como estas células participam na doença.

Estes dados são tanto mais relevantes quanto foram parcialmente confirmados em amostras de pacientes, retiradas de um banco de sangue dinamarquês e do biobanco CPMS, para o qual são convidados a contribuir os pacientes que realizam punção lombar no hospital de Braga.

Veja o artigo na íntegra (em inglês) aqui.

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